
Esse fim de semana aconteceu o esperado evento organizado pela jornalista e criadora de conteúdo Mônica Salgado. Em formato de festival de conteúdo, o Talk com Moni levou grandes nomes do universo da comunicação digital para discutir a influência como negócio.
Foram diferentes painéis, a maioria mediada pela própria Mônica em forma de bate-papo onde influenciadores e experts das maiores empresas (Facebook, Instagram, WhatsApp, YouTube, TikTok, entre outras) discutiram formas de monetizar, com construir um negócio consistente, branding pessoal, o futuro da influência, entre outros assuntos relevantes.
Eu, como boa geminiana, que adora aprender e estar por dentro das novidades, não podia perder esse super evento. Aqui fiz um compilado do que vi nos painéis do Talk.

Qual o futuro da influência digital?
Eis aí a pergunta de 1 milhão de dólares. Mas o que se pode dizer e que foi comentado durante o Talk, é que há sim espaço para todos; vídeos curtos são tendência, mas os demais formatos seguem aí para que possamos explorá-los e eles podem se complementar dentro da estratégia de conteúdo. Reels trazem visibilidade e, consequentemente, engajamento.
Micro e nano influencers estão com tudo
Esses perfis, com a partir de mil seguidores (nano) e entre 10k e 50k (micro), estão no radar das marcas. Explico: Rafael Coca, founder da empresa de marketing digital Spark, diz que “não é sobre números, é sobre engajamento com sua comunidade.” Um criador de conteúdo com número de seguidores considerado baixo, pode ter, proporcionalmente, uma taxa de engajamento mais alta do que a dos perfis giga.
Influência como consequência
Um viva aos criadores de conteúdo! Crie para inspirar, para gerar identificação, ensinar, ajudar, enfim. Tenha um propósito claro e siga seu verdadeiro caminho que os frutos virão. “A influência é consequência de algo bom e que traz verdade”, afirmou Carol Bassi durante o Talk. É o fim da influência pela influência apenas. Conteúdo vazio em busca de fama. É preciso ter profundidade.
Tenha conteúdo de fato!
As pessoas seguem perfis por similaridade ou por aspiração. Mas para gerar interesse, é preciso que o criador tenha coisas relevantes para dividir. Por isso, tenha repertório, tenha referências, seja curioso e seja interessante.
Publi criativo é o caminho
“Nem todo mundo é uma Virgínia que vai postar uma foto ao lado do produto e vai vender”, afirma Bia Bottesi, CMO da Meta (Face, Insta e WhatsApp). É preciso trabalhar a criatividade e envolver o público em publicidades criativas, que tragam uma história e entretenham.
Trends
As trends estão aí pra todo mundo se divertir e entrar na onda. Mas é preciso estar em todas elas? A resposta é não. Traduza a sua essência dentro da trend, mas não é preciso se vender a todas elas.
Seja verdadeiro
Com o seu público e também com você mesmo. Só faça algo que tenha a ver com você. “Não adianta tentar ser algo que não está no seu DNA”, afirma Isabella Fiorentino. E para isso, o caminho é só um: autoconhecimento.

Não dê ouvidos para as críticas
Ninguém gosta de ouvir críticas, mas a verdade é que para tudo que você for fazer na vida, vai ter alguém criticando. Então, não deixe de fazer o que você tem vontade por causa do pensamento alheio. Se for se render, não vai fazer nada. Esse foi o insight de Ana Paula Siebert durante o talk.
5 dicas do guru do mkt digital
Por fim, mas não menos importante, Paulo Cuenca, que sabe tudo de internet e marketing digital, deixa cinco dicas quentes para quem quer seguir essa trilha.
– Tenha referências
– Não se importe com os dados
– Tenha proposta única de valor
– Pare de caçar e passe a atrair
– Não seja quarta-feira (sem graça)
Curtiu? Deixa seu comentário!