
Se os 2 anos são considerados a adolescência dos bebês e chamados de terríveis 2 (em referência ao terrible two, em inglês), por aqui não teve nada disso. Em compensação, os 3 anos vieram cheios de emoções e mudanças.
Foi o momento de dar tchau para a chupeta, para a fralda, o quarto passou pela transformação de quarto de bebê para quarto de criança, com cama de solteiro. E, por falar em quarto, é lá que agora ele dorme todas as noites. E é lá que ele quer continuar quando acorda assustado no meio da noite; prefere minha presença ali ao lado dele do que correr para a minha cama.
São cada vez mais palavras, conversas e percepções novas. Ele já se enxerga como indivíduo, que tem sentimentos e vontades.
Foi também o ano em que enfrentamos uma internação na UTI que nos deixou marcas, mas que também nos fortaleceu e ensinou muito, além de aumentar ainda mais nosso laço e conexão.
Foi aos 3 anos que ele vivenciou a primeira festinha da amiguinha da escola. E como ficou feliz de de estar brincando com todos os amiguinhos com quem passa boa parte dos dias.
Me peguei pensando em tudo isso esses dias e fiquei reflexiva, relembrando tudo, pensando na importância desses marcos, como isso contribui para o crescimento e amadurecimento dele. Mas também me pega um pouco de jeito porque cada vez mais vou me distanciando do bebê (que ele já não é há muito tempo, sei disso – ele mesmo gosta de dizer que é um menino grande), que cresce mais a cada dia.
Ainda tem alguns meses até que acabem os 3 anos e outras coisas ainda devem acontecer. Mas, por enquanto, já posso dizer que são incríveis 3 e que vão ficar marcados na minha memória como fase de transição do bebê para o “menino grande”, como ele diz, me deixando saudade das fases que passaram, mas também me enchendo de orgulho do grande menino que ele está se tornando.