Sempre busco encorajar Otto a ter autonomia e ser independente porque acredito que dessa forma ele vai crescer e se tornar um adulto mais forte e capaz. Mas já me peguei, nesse caminho, preocupada com a opinião alheia, o famoso julgamento: o que vão pensar? Que não sou uma boa mãe, não ajudo e deixo que ele “se vire sozinho”.
Eis que durante meus estudos aprendi que quando fazemos coisas pelas crianças, diminuímos a capacidade de aprendizagem delas.
Sim, porque é fazendo que se aprende a fazer. O simples ato de tomar água em um copo de vidro, por exemplo. Elas não vão saber logo de cara, vão derrubar água algumas vezes até entender como se faz.
Veja bem, não estamos o tempo todo com elas e em algum momento vamos falhar. Por isso, é importante que elas saibam agir de forma autônoma.
Claro que ser permissivo demais também não é legal. Mas encontrar um caminho entre o meio termo vai ser de grande valia para que as crianças não percam a vontade de aprender. Quando elas percebem que são capazes de fazer algo sozinhas, se sentem felizes, fazendo parte do meio em que vivem e encorajadas a aprender mais.