Bebês e crianças pequenas aprendem sobre o mundo dos relacionamentos através dos sinais não verbais, expressões faciais e energia emocional.
Ouço essa questão da energia desde sempre e acreditava, mas não tinha tanta certeza se era assim mesmo que funcionava, sabe como é? Até que Otto nasceu e pude comprovar na prática.
“Quando a mãe se senta para amamentar se sentindo aborrecida, cansada ou irritada, o bebê choraminga, fica inquieto e não se acalma para mamar. Um bebê de poucas semanas de vida pode sentir a tensão no corpo da mãe, a rigidez muscular nos braços dela e ouvir as batidas do coração enquanto ele está próximo ao peito da mãe.” (do livro Disciplina Positiva)
Não é de se estranhar, afinal, o bebê saiu do ventre da mãe, existe, claro, uma ligação muito forte. Na UTI fazia canguru com Otto e ficava muito tempo com ele deitado no meu peito. Era tão gostoso. Hoje, às vezes, para pegar no sono, ele deita a cabeça no meu peito. Gosto de pensar que ele quer ouvir meu coração, como quando era recém-nascido.
Sabendo que as crianças estão tão sintonizadas com a nossa energia, é bacana que tentemos (apesar de nem sempre ser possível) nos acalmar e relaxar o máximo possível, e encontrar maneiras de construir uma conexão amorosa e de confiança com nossos filhos.
Um ambiente calmo é mais prazeroso e muito mais saudável para todos que ali convivem. Quando você desacelera, foca no momento presente e em perceber a energia dos membros da família, é capaz de perceber melhor o humor e as necessidades do seu filho.
Às vezes, uma birra aparentemente descabida ou uma agitação intensa pode ser reflexo da energia dos pais. Respire fundo e olhe com atenção ao seu redor para conseguir se conectar consigo mesma e com sua família. Como está a energia e comunicação não verbal na sua casa?
2 respostas para “Energia emocional e comunicação não verbal na criação dos filhos”
[…] falamos aqui no blog sobre conexão com filhos. Você pode ler sobre o tema aqui e aqui. Antes de chamar atenção do seu filho, você pode criar conexão dizendo: “Eu te amo e a […]
[…] manter a conexão com as crianças (já falei sobre isso aqui e aqui) e estar emocionalmente presente, é preciso estar ali de fato. Olhar nos olhos, prestar atenção, […]