- Aumenta o vínculo entre a mãe/pai e o bebê;
- Favorece melhor controle térmico, já que a mãe aquece o bebê naturalmente;
- Estimula o aleitamento materno (sempre que fazia pele a pele, ficava com o peito vazando leite);
- Diminui a permanência hospitalar;
- Proporciona maior confiança aos pais para manusear a criança de baixo peso, inclusive após a alta.

Quando Otto esteve na UTI, só pôde fazer canguru depois de 13 dias. As enfermeiras pediam que ficássemos, pelo menos, uma hora com ele no colo, pois tirar da incubadora (onde ele tinha a temperatura e umidade necessárias), somado à manipulação da enfermeira para trazê-lo ao colo, era bem estressante pra ele. Se fizesse o retorno antes de uma hora não seria bom. Mas era tão gostoso, que ficávamos mais do que isso. Eu relaxava tanto que dava até um soninho nesses momentos. Já fazia parte da minha rotina no hospital: todos os dias após o almoço, eu fazia a ordenha e depois entrava na UTI para fazer pele a pele.
Tenho certeza que o método também deu um empurrãozinho para o melhor desenvolvimento do Otto durante a internação, para que saísse logo e saudável.
Uma vez, uma enfermeira disse que os bebês gostam de fazer pele a pele porque ouvem o coração da mãe e isso remete ao período em que estiveram no útero. Achava lindo e sempre pensava nisso quando estávamos juntos, e acho que essa é uma lembrança que temos até hoje. Otto vira e mexe pede um colinho e fica deitado grudadinho de chamego ouvindo o coração da mamãe.