Nossa primeira viagem internacional com Otto foi para Buenos Aires, na Argentina. Fiz aniversário mês passado e combinei que não queria presente, queria viajar um fim de semana. Peguei uma boa promoção de milhas e estendemos o fim de semana para 4 dias na terra dos hermanos.
Tirei o passaporte do Otto ano passado. Para Argentina (e países da América do Sul) não é preciso usar, brasileiros podem apresentar apenas o RG, mas como gostamos dos carimbos rs, usamos o passaporte mesmo.
Quero destacar alguns pontos para quem vai para Buenos Aires com bebê/criança:
Avião
São quase três horas de voo. Não é muita coisa, mas com uma criança agitada ou chorando isso pode parecer uma eternidade. Então procure encaixar o voo em um horário que o bebê estiver mais tranquilo ou dormindo. Na ida, Otto embarcou dormindo e acordou durante o voo (nem foi pensado antes, mas deu super certo). Não chorou nem nada, mas teve uma hora que deu os cinco minutos nele e ele quis andar pelo avião sem parar rs. Já o voo da volta foi às 5h30 da manhã. Ele saiu do hotel dormindo, acordou na sala de embarque para mamar e embarcou dormindo, só acordou quando pousamos em São Paulo.
Dica: tente trocar a fralda antes de entrar no avião. Dessa vez rolou uma troca de fralda naquele banheiro minúsculo. O trocador é bem ok, mas o espaço é super apertadinho, então, se conseguir trocar antes, melhor.
Hotel
Nossa viagem foi rápida e a ideia aqui não era curtir o hotel, então ficamos em um lugar bacana, mas não era estrutura de resort, nada parecido. Ainda assim, o hotel ofereceu berço sem custo, tinha banheira, o que facilitou super o banho, tinha uma copinha no quarto, com frigobar e dava para aquecer a água da mamadeira, se fosse o caso.

foto do site Booking.com
Alimentação
Algumas mães talvez vão me julgar, mas levei papinha industrializada. Não quis correr o risco de levar congelada e estragar. Eu dava as papinhas na hora das refeições (seguindo sempre os horários da rotina dele, ou o mais próximo possível), e depois, enquanto almoçávamos ou jantávamos oferecia para ele algo da nossa comida, como purê ou um pãozinho que ele adora. Frutas na hora do café da manhã.
Passeios na cidade
Como foi uma viagem mais rápida, acabei não pensando em passeios para o Otto dessa vez. Foram passeios para mamãe e papai, mas sempre seguindo o ritmo dele. Saíamos um pouco mais tarde do hotel, fazíamos uma pausa para o almoço dele (quando não dávamos antes de sair), pausa para troca de fraldas; ele também dormia super bem no carrinho e aproveitávamos para esticar a caminhada nesses momentos. Mas no meio da tarde já voltávamos para o hotel para poder descansar, dar banho, brincar e preparar para o jantar.
Ainda que não sejam passeios “para criança”, acredito que tudo é uma experiência válida. Ele estava o tempo todo com os pais, recebendo estímulos na rua, em restaurantes, pessoas mexendo com ele, ouvindo um idioma diferente. Tudo isso fica gravado na memória.
Carrinho
Não dá para viajar sem carrinho, especialmente em uma viagem na qual a maioria dos trajetos são feitos a pé. Estava super na dúvida se levava o grande ou o guarda-chuva. Acabamos optando pelo guarda-chuva e foi a melhor decisão. Atendeu nossa necessidade, Otto pôde dormir nele e dava para andar de Uber sem o estresse de desmontar o carrinho, não caber no porta-malas etc. Muitas vezes ele foi até no banco de trás, pois a maioria dos taxistas/uber têm cilindro de gás no porta-malas e acaba sobrando pouco espaço.
Eu falei um pouco sobre isso no insta (@amaeprematura). Nesses momentos, não adianta querer seguir o ritmo de antes de ter filhos. Eles não aguentam e acaba estressando tanto a criança quanto os pais. Indo com mais calma e no ritmo deles, dá para agradar a todos durante a viagem.
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